Aluno:
Elisa Almeida dos Santos
DIVULGAÇÃO DA INFORMAÇÃO: “SEU FUTURO, ÀS NOVAS TECNOLOGIAS PERTENCE”.
Papiros, manuscritos, fofocas, pombos-correio. Jornais, cartas, rádio, telefone, televisão... Mecanismos pelos quais, desde antigamente, o ser humano procura se informar e aprender. Com o passar dos anos, os meios de comunicação evoluíram e foram substituídos por outros, mais modernos e rápidos. Hoje, sabemos tudo o que está acontecendo por meio de um celular, que está na palma das nossas mãos. Informações que demoravam para atingir o público, agora, chegam em tempo real, por e-mails, sites ou pelos aplicativos, como o whatsapp, por exemplo. Isso porque temos acesso ao advento que revolucionou a vida de todo o mundo: a internet. Com ela, a informação tem encontrado novas formas de chegar a cada um de nós e a tendência é que esses constantes avanços não parem, já que a informação sempre foi e é excessivamente importante para a construção do conhecimento e tomada das nossas decisões.
Essa evolução tem trazido agilidade, mas também facilitado que notícias falsas cheguem até as pessoas, o que favorece a manipulação da verdade e a desinformação. Então, qualquer inovação que surja precisa combater as “fake news”, sério problema para o chamado “Cyberjornalismo” ou jornalismo digital.
Sendo assim, especialistas da área têm apresentado algumas propostas, como a provável criação de plataformas de “streaming”, nas quais os consumidores terão confiança e credibilidade, específicas para a divulgação de notícias. Para Rosental Alves, ex-editor executivo do Jornal do Brasil, colaborador da ANJ e diretor do Centro Knight para Jornalistas nas Américas, “as principais tendências no mundo das notícias estão ligadas ao uso mais acentuado do “streaming”, e não apenas pelas redes de TV tradicionais e emissoras de rádio.” (portalcomunicacao.com.br)
Uma ferramenta que tem tomado espaço e cada vez mais presente em nosso cotidiano é a Intelig?ncia Artificial. Essa tecnologia parece recente, mas surgiu em 1950 (nationalgeographicbrasil.com). Claro que não era da forma como a conhecemos, mas em pouco tempo, ela se inovou e, na atualidade, é usada de várias maneiras e em diversos lugares, principalmente, no ramo informativo. Segundo Rosental, em entrevista ao site Portal comunicação, ela servirá “para produzir pautas, detalhar perfis de pessoas importantes a serem entrevistadas por jornalistas e ainda resumir notícias para alimentar postagens nas mídias sociais”.
Outra novidade é o Metaverso, uma falsa realidade cibernética compartilhada. Ele permitiria que pessoas se comuniquem, interajam, explorem e criem ambientes virtuais. Empresas como Facebook, Microsoft, Amazon e Linden Lab já estão investindo nisso como uma nova forma de se comunicar e informar, pois se pensarmos no tempo gasto na internet apenas pelos brasileiros, por exemplo, esta pode ser uma realidade no futuro, já que ”de acordo com o Relatório Digital 2024: 5 billion social media users, publicado em parceria entre We Are Social e Meltwater, o Brasil é o segundo país em que os usuários passam mais tempo on-line, com média de 9h13, atrás apenas da África do Sul” (metrópoles.com). Pensando nisso, especificamente o Facebook, gigante das redes sociais, mudou seu nome para Meta, em 2021, o que simboliza sua aposta nessa ideia. (https://exame.com)
Enfim, são inúmeras as inovações previstas e há muito ainda por vir, coisas até inimagináveis. O futuro da informação e de sua divulgação parece incerto, até porque muitas coisas ainda podem surgir. Por isso, temos que nos atualizar e tentar nos adaptar às modernidades, já que diante das constantes evoluções, tudo será cada vez mais moldado pelas novas tecnologias. Se haverá robôs, androides e se as folhas dos jornais escritos estão condenadas a sumir, não sabemos, porém diante do que vier, é preciso estarmos dispostos a aprender, a receber o novo de braços abertos e explorar muito mais de tudo o que surgirá para nos beneficiarmos de várias maneiras.